segunda-feira, 26 de junho de 2017

alice..., do giramundo

Neste empório, variados são os produtos na prateleira. É como a Mercearia Paraopeba, objeto de duas postagens aqui . Os nossos temas são variados. Quando falamos de cultura em geral ou das artes, fazemos artigos que se relacionam com eventos que visitamos ou assistimos e, das observações, cunhamos as críticas. Não é o caso desta postagem. Não é possível acompanhar tudo que a vontade instiga. O tempo é sempre escasso. Como uma metáfora da vida, mais acumulamos perdas do que achados.
É o caso do espetáculo "Aventuras de Alice no País das Maravilhas" do excelente grupo mineiro de teatros de bonecos, o Giramundo, que não assistimos, o que acumula a nossa pilha das perdas.
O "Alice no País das Maravilhas" do Giramundo explora com maestria, segundo a maioria das críticas, o universo construído por Lewis Carrol, essa obra que gera infindáveis interpretações e que cabem nas mais variadas caixas. O Giramundo abriu as suas e liberou seus bonecos para adentrar a toca do coelho.
Abaixo, o vídeo que conta a construção dessa viagem.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

gonçalo m. tavares

Acabo de ler o livro "Aprender a rezar na era da técnica" do escritor português Gonçalo M. Tavares. Já havia lido dele "Os velhos também querem viver". Gostei, sobretudo de "Aprender a rezar...", mas é pouco para dizer qualquer coisa a respeito do escritor. Este livro faz parte da tetralogia "O Reino" que inclui ainda Um homem: klaus Klump, A Máquina de Joseph Walser e Jerusalén.
Saramago, ao entregar ao escritor um dos vários prêmios que recebeu, disse-lhe: "você não tem o direito de escrever tão bem aos 35 anos: dá vontade de te bater". E essa é uma questão. Tavares, apesar de jovem ( tem hoje 47 anos) já tem uma estante cheia só com os seus livros e isso, segundo o crítico português Gonçalo Mira, torna a sua obra muito irregular.
Abaixo a crítica, publicada no portal português Público

CRÍTICA LIVROS

De mau a excelente

Não é incompatível dizer que Gonçalo M. Tavares é o melhor escritor português do século XXI e que também faz livros maus. Duas obras simultâneas provam-no