segunda-feira, 15 de maio de 2017

"deserto vermelho", um incômodo

Revi ontem, depois de, não sei, talvez vinte anos, o filme "Deserto Vermelho" de Michelangelo Antonioni que faz parte da grande mostra Aventura Antonioni que ocorre no Centro Cultural Banco do Brasil e no Sesc.
Terminado o filme, pensei que este deve ter sido um dos filmes de cabeceira de David Lynch em função da peculiar construção da narrativa e comecei a rascunhar uma crítica, interrompida, porque me senti contemplado com a crítica de Ruy Gardnier da Revista de Cinema Contracampo.
A personagem Giuliana, vivida por Monica Vitti, tem uma pertubação mental e a trama é toda enredada a partir dessa pertubação o que causa um certo incômodo no espectador.
Destaco uma frase, antes de reproduzir a crítica na íntegra: Deserto Vermelho consegue a enorme façanha de ser fiel à desorientação de sua personagem. É, de fato, uma façanha.


1
2



3
4
(o texto clicando em "mais informações")

sexta-feira, 12 de maio de 2017

foi-se antonio candido

Já com 98 anos, o mestre Antonio Candido concedeu esta generosa entrevista.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

belchior em 1974

Um vídeo raro e muito interessante de Belchior ainda antes de "Alucinação". O programa era o MPB Especial, que daria no Ensaio, consagrado por Fernando Faro.
Uma curiosidade é que a música "A Palo Seco" já existia quando foi feita a entrevista e o trecho em que Belchior, no disco lançado em 1976, diz "...que esse desespero é moda em 76" no vídeo que é de 74, o trecho era "...que esse desespero é moda em 73".
Vale à pena assistir.